Autismo
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O primeiro caso documentado de autismo é o de Donald Triplett, a primeira pessoa diagnosticada pelo psiquiatra Leo Kanner em 1943. Triplett nasceu em 1933 e, desde cedo, apresentou comportamentos como retraimento social, ecolalia e interesses restritos. Kanner o considerou o "Caso 1" de uma condição que ele chamou de "autismo infantil" e descreveu em seu artigo pioneiro, o que se tornou a base para o entendimento e diagnóstico da condição. O autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação social, a interação e o comportamento, podendo também envolver alterações sensoriais. Pessoas com autismo podem apresentar diferentes níveis de suporte necessário e uma grande variação nas manifestações dos sintomas, sendo que o "espectro" se refere a essa diversidade de quadros clínicos.
As características principais são :

• Dificuldades de comunicação e interação social:
Podem incluir desafios em manter contato visual, compreender expressões faciais e gestos, expressar emoções e fazer amigos. A comunicação verbal pode ser repetitiva ou haver dificuldade em iniciar e manter diálogos.
• Comportamentos repetitivos e restritos:
Incluem a necessidade de seguir rotinas, realizar ações repetitivas, ter interesses intensos em temas específicos e dificuldade com a imaginação.
• Alterações sensoriais:
Pessoas autistas podem ter sensibilidade diferenciada a estímulos do ambiente, como luzes, sons ou texturas.
Nível 1 (Autismo Leve): Necessitam de suporte mínimo no dia a dia, mas podem viver e trabalhar independentemente.
Nível 2 :Precisam de apoio para atividades diárias e podem ter desafios na comunicação verbal, mas conseguem socializar com auxílio.
Nível 3 (Grave):Necessitam de muito suporte e assistência significativa para aprender habilidades básicas da vida cotidiana, como se vestir e se alimentar.
Causas:
As causas exatas do TEA ainda não são totalmente conhecidas, mas a ciência aponta para uma interação complexa entre fatores genéticos e ambientais. Importância da intervenção precoce:
Intervenções e suportes iniciados cedo na vida de pessoas autistas estão associados a resultados mais positivos e funcionais a longo prazo. Tipos de Intervenções e Terapias
Não há como prevenir o autismo, uma condição com causas multifatoriais, principalmente genéticas e hereditárias. No entanto, algumas precauções durante a gravidez, como suplementação de ácido fólico (com moderação e sob orientação médica), evitar a exposição a toxinas e manter um estilo de vida saudável, podem contribuir para o desenvolvimento neurológico do bebê e diminuir o risco de outras condições. É fundamental procurar um diagnóstico precoce e oferecer o suporte e intervenções adequadas caso a criança apresente sinais de atrasos no desenvolvimento. Não existe um medicamento específico para o autismo, mas o médico pode prescrever fármacos para tratar sintomas associados, como hiperatividade, ansiedade, agressividade ou problemas de sono.
Tratamento:
O tratamento para o Transtorno do Espectro Autista foca-se no desenvolvimento de habilidades e não na cura, envolvendo uma abordagem multidisciplinar com terapias comportamentais (como a Análise do Comportamento Aplicada - ABA), fonoaudiologia, terapia ocupacional, e, por vezes, medicação para sintomas secundários (insônia, agitação). A intervenção precoce e contínua, com o envolvimento da família, é crucial para maximizar o potencial do indivíduo e melhorar a sua qualidade de vida.
❖ Medicamentos são usados para controlar sintomas específicos em alguns casos.
❖ Importância da Intervenção Precoce e Personalizada
❖ É crucial que as intervenções sejam planejadas e estruturadas para atender às necessidades individuais de cada pessoa com TEA, pois cada caso é diferente
❖ A intervenção precoce pode melhorar significativamente o desenvolvimento e a qualidade de vida.
❖ Abordagens Complementares
❖ Outras terapias, como a equoterapia, a gameterapia e a musicoterapia, podem ser usadas como complementos para o desenvolvimento de habilidades e a melhoria da qualidade de vida.
Principais abordagens terapêuticas:
Uma abordagem com forte base científica, focada no ensino de habilidades sociais, de comunicação e de autonomia, além de reduzir comportamentos inadequados através de princípios de aprendizagem e reforço.
Fonoaudiologia: Essencial para o desenvolvimento da comunicação verbal e não verbal.
Terapia Ocupacional: Ajuda a desenvolver habilidades motoras, sensoriais e de vida diária.
Estatística de Autismo no Brasil:

Feito por: Vitória
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